Quando se trata de falar quem é inteligente, muita gente logo se lembra da sigla “Q.I”, o quociente de inteligência. Mas você já ouviu falar do “Q.E”, o quociente emocional? É um fator que pode ser determinante para o nosso sucesso profissional e a harmonia das nossas relações interpessoais: a inteligência emocional.
De acordo com o psicólogo e criador do conceito, Daniel Goleman, isso tem a ver com a capacidade de conhecer as próprias emoções e saber geri-las apropriadamente. Além disso, ter inteligência emocional diz respeito a saber se automotivar e ter empatia ao reconhecer as emoções dos outros.
A importância de se trabalhar as emoções
Desenvolver essa habilidade nem sempre foi uma preocupação do mercado de trabalho. Porém, essa percepção mudou. Administrar as próprias emoções é tão importante para conseguir bons resultados em uma empresa quanto ter conhecimento do assunto.
Além disso, ter empatia e saber avaliar as emoções das outras pessoas é fundamental para colocar qualquer projeto em prática. Isso vale tanto no emprego quanto nas relações amorosas, familiares ou com amigos.
O incentivo da arte no desenvolvimento da habilidade
Uma das melhores formas de estimular a inteligência emocional é a arte. Normalmente, é uma disciplina tida como pouco importante no currículo escolar. Quando a criança se torna adulta, ela, muitas vezes, acaba não vendo importância na arte e se distancia ainda mais dela.
Mas é justamente isso que nos ajuda a expressar a nossa própria individualidade. Por meio de produções artísticas, como o teatro, a pintura, a escultura, o desenho, as instalações e diversos outros, o lado emotivo é despertado.
O ato de criar é intimamente ligado a quem realmente somos, aos nossos sentimentos. Esse despertar vai buscar as emoções que estão mais guardadas na mente e trazê-las ao mundo físico para que você finalmente tenha contato com elas.
A criatividade como articuladora de emoções
Para que a arte possa trabalhar a inteligência emocional, é preciso que exista um caminho para que o sentimento vá para a superfície, já que, muitas vezes, ele é inconsciente.
Nem sempre compreendemos o que sentimos e, em consequência, não entendemos o que afeta as nossas ações. O fluxo criativo é a forma de pescar as emoções e desenvolvê-las em produções artísticas.
É por isso que o trabalho artístico é uma verdadeira jornada de autoconhecimento! Ao descobrir nossos próprios sentimentos, podemos administrá-los melhor e aprimorar as nossas habilidades sociais. Para isso, é claro, é preciso praticar sempre a criatividade.
Entrar em contato com as próprias emoções pode ser um desafio para a maioria, mas encare como uma forma maravilhosa de se conhecer. Diversas atividades artísticas podem transformar essa tarefa em algo prazeroso e profundamente renovador.
A arte ajuda a trabalhar os próprios sentimentos e também a nos tornar mais sensíveis às emoções dos outros, o que contribui para a nossa empatia. Ao desenvolver produções artísticas, o nosso olhar fica mais apurado para o que está ao nosso redor, para o significado de outras manifestações.
Além de ser algo extremamente necessário no mundo atual, desenvolver a inteligência emocional é um processo que vai transformar a sua vida pessoal, profissional, além de influenciar o círculo em torno de você.
A arte ajuda você a desenvolver a sua inteligência emocional? Deixe um comentário!